domingo, 20 de novembro de 2011

Joelma comemora o sucesso de sua grife Calypso Vest

Depois de estruturação, grife se prepara para aumentar produção e distribuição pelo país
DivulgaçãoDivulgação
Grife era um projeto de geração de renda na cidade natal de Joelma, mas tornou-se um sucesso comercial: "Não conseguia dar conta", diz

Quando criou sua marca de roupas, há dois anos, Joelma não imaginava que a grife faria tanto sucesso.
A vocalista do grupo Calypso conta que tratava-se apenas de um projeto para gerar emprego na cidade dela, Almeirim, no Pará.
- Eu queria dar novas perspectivas àquela população e fiquei um tempão pensando o que eu poderia fazer sem poluir a natureza. Como minha mãe era costureira e desde pequena eu brincava com as roupas, decidi criar a Calypso Vest.
Porém, o que era apenas uma forma de ajudar pessoas, revelou-se um grande sucesso comercial.
- No comecinho, a marca tinha até site. Tive que tirá-lo do ar porque eu recebia encomendas de 25 mil peças e a gente não dava conta.
O que Joelma fez, então? Investiu em capacitação dos funcionários e na estruturação da fábrica, com maquinário para estamparia, bordado e outros acabamentos.
- Agora, a roupa pode sair perfeita da fábrica. Em dois meses, espero contratar mais gente e finalmente poder atender a essa demanda.
Com cerca de 30 funcionários, não é difícil de entender por que a Calypso Vest faz tanto sucesso no Norte do país: a banda de Joelma e Chimbinha vendeu mais de 5 milhões de CDs e DVDs nos últimos seis anos, e faz uma média de 250 shows por ano, atraindo um público de até 100 mil pessoas em cada espetáculo. Fãs,
Joelma conta que é apaixonada pela Amazônia e, por isso, se inspirou nas belezas naturais da região para criar as primeiras coleções.
- É uma região que eu conheço como ninguém e é muito rica, com toda sua fauna e flora. Fiz uma coleção só de animais, como se eles estivessem abraçando as pessoas. Foi um sucesso!
A Calypso Vest trabalha com malharia masculina e feminina, em “tecidos leves, coloridos, lisos e estampados, bem casuais”, como ela mesma explica.
Os preços variam de R$ 20 a R$ 250. Porém, só compra quem pode ir até a loja da fábrica ou a uma das duas lojas em Belém, no Pará.
Sem distribuição e com o site fora do ar, o Sudeste fica por enquanto de fora dessa. Mas a cantora diz que não será por muito tempo.

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